sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Brasília - Arquitetura

PALÁCIO DA ALVORADA


Nesta semana, a Revista Veja lançou uma edição especial sobre os 50 Anos de Brasília. Muitos textos interessantes, vale a pena ler. Segue um trechinho do texto sobre a arquitetura da cidade:



Arquitetura Niemeyer, modo de usar


Um pequeno guia para entender a importânciahistórica e o prazer estético dos edifícios federais
Texto: André Correa do Lago*Fotos: Cristiano Mascaro



PALÁCIO DA ALVORADA



É impossível dissociar Oscar Niemeyer de Brasília. O Plano Piloto, realizado a partir do projeto de Lucio Costa, valoriza particularmente a arquitetura de Niemeyer, pois as grandes avenidas, perspectivas e parques permitem ver os edifícios de vários ângulos e de forma desimpedida. Provavelmente, nenhuma cidade na história teve um arquiteto "oficial" com tantas realizações e tanto poder. O resultado é um conjunto impressionante, com melhores e piores momentos, a meio caminho entre a irracionalidade dos que veneram Niemeyer cegamente e a daqueles que o criticam automaticamente, ancorados numa suposta dificuldade de viver e trabalhar dentro dos prédios por ele construídos.




Niemeyer foi escolhido para projetar todas as edificações monumentais da nova capital por decisão de Juscelino Kubitschek. Prefeito de Belo Horizonte, no início dos anos 1940 ele já havia pedido ao arquiteto desenhos para as principais instalações da Pampulha, um novo bairro da cidade. Juscelino viu sua realização estampada nos jornais, nas revistas e nas principais publicações de arquitetura do mundo. Entendeu, rapidamente, que a arquitetura de Niemeyer, por ser popular e de qualidade, podia trazer ganhos políticos.




Juscelino queria o mesmo para a capital federal. Os desafios, no entanto, eram incomparáveis: a escala era muito maior, havia pouco prazo para projetar um grande número de obras com funções diferentes. Era necessário criar um novo monumentalismo que simbolizasse ao mesmo tempo uma sociedade jovem, ousada, dinâmica e democrática. Era muita coisa. Juscelino não tinha tempo para concursos e debates, e, como conhecia a capacidade de Niemeyer de criar formas marcantes e atraentes, deu-lhe a tarefa. Com a fama – nacional e internacional – estabelecida, parecia natural a escolha do arquiteto para o desafio de Brasília.


Leia o restante do texto da Veja clicando aqui.


Aqui, o site oficial dos 50 anos de Brasília.



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